quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

its getting boring

today is the day of and old friend's birthday... too bad he ain't around to celebrate it anymore...
and since i can't go to his grave to place roses i'll just have to write this and let it stick for a while...

Rest in Piece friend...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

uma conversa a dois

Saw this morning Mr.Blues.
-why did ya?
yep, and its still rainin'
-well, it keeps on rainin'...

Strangely enough i see ya in the evenin' still
I wonder.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

mais um dia, e sinto nojo, nojo de tudo que me cerca, mas não de uma forma existencialista poética literária já longamente glosada e excessivamente utilizada por um enxame de escritores egocêntricos, não, quero dizer de uma forma um pouco mais crua e com certeza mais realista, até mesmo analítica se me der na veneta de analisá-la (o que provavelmente não acontecerá já que fora nojo sinto tédio, e esse, parceiro constante de meus dias já longamente presente, não permite que eu passe muito tempo a fazer qualquer coisa que o gere ou o traga a tona explicitamente, sendo muito fácil se jogar sobre o leito, até mesmo em pleno dia, e ligar o som com cerca de 4869 músicas [cerca não que esse é o numero exata, mas existem as repetidas... bem, que seja] até que o sono venha e a ordem aleatória dos pequenos opúsculo sonoros sejam o suficiente de lhe manter fora da sempre presente ameaça do tédio... a não ser que a aleatoriedade se torne padrão... dai resta o silencio... felizmente o sono vem antes).

O nojo, nosso assunto inicial, surgiu ontem (de ontem), lembrando aos poucos quão sujo o meu redor estava. não que algo falte limpeza, ou que a chuva constante tenha umedecido tudo a ponto de não mais haver como tirar as folhas mortas do quintal, estas que, já mortas, só vivem para apodrecer e alimentar uma nova forma de vida, mas o problema é que não estão no solo, não tem o contato necessário com a terra para poderem ser absorvidas e putrefadas corretamente e servir de alimento para sabe-se lá o que as coma. não, elas se encontram firmemente caídas sob o concreto (fortemente embolorado sim, mas ainda concreto). ali só podem servir de esconderijo para baratas e outras criaturas asquerosas da noite. e, como não tenho nenhuma preleção por personagens claricianas, não vejo beneficio algum em ter baratas andando pela casa, prefiro-as mortas.

Mas o nojo que sinto não é de baratas, essas só me aparecem como desagradáveis e mal queridas entre as criaturas de Deus, não, o que me dá nojo são justamente aqueles que andam ao meu lado, silenciosamente clamando morais e respeito, para quando a noite cair poder usá-los como pretextos para se empanzinar nas entranhas do inferno...

Bem, quieto fico... vejo ainda algo e estou entediado mais que com nojo agora, enfurnado nas minhas quatro paredes, isolado...
talvez seja por isso que eu prefira os cães tem hora...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

no fim do dia volta-se ao começo, retoma-se os primórdios principiais de uma construção que, como qualquer outra coisa, mas mais explicitamente um cubo (por sua facialidade simplesmente), só pode ser apreendida por um perfil, um lado de cada vez.

Assim o dia começa se mostrando e, ao mesmo tempo, se ocultando...

inicio preestabelecido com os últimos devaneios francófonos

caminhar pela cidade a procura de uma dada loja não encontrada (a lembrança de que a pessoa que me direcionou já havia admitido em outra ocasião que não possuía senso de direção... esqueci disso)

Ver uma grávida... ela vomita

passar por uma mulher... ela tropeça (não, ela não era bonita)

no fim ou era alguma representação augúrica da providencia, ou uma sobrecarga de minha pessoa. em ambos os casos não posso dizer factualmente, pois em um, não tenho como saber se fui avertido de algum desastre fenomenal que sobrepairava meu ser, pois tomei caminhos outros, e compus uma das possibilidades de uma rede de caminhos possíveis que inevitavelmente não existem. deixando apenas a factualidade do acontecido e invalidando toda possibilidade de múltiplas possibilidades... (logo, nada que eu disse é). e a outra hipótese consiste de uma leitura mística que nego (porém aceito silenciosamente enquanto escuto os passos e pássaros das ruas do centro da cidade).

Talvez mais um dia?

casa. café. sono. música. leitura. aula. fome. casa. comp...

já foi
(isso não é um poema, obvio)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

"They have tied me to the stake; I cannot fly/ But bear-like I must fight the course."


I've yanked out the stake, and am now crushing their heads... how lovely this is ^^

domingo, 11 de outubro de 2009

trash little shells come out of my ears, and i puke them out like a street yard bum
i see everything as leftovers
the places, the steeps that are taken,
they all bend their ways and kick me out

i stubble fall or flicker full, rage eaten bag dragging bum
i break a leg and walk outside baring the canister of wine and water
mixed yesterday by some drag by the river
let the cans fall
and whatever there is, mix with the street soot sidewalk
and bare down to the sewers with whatever absent minded thought they can drag down

fall fall fall
and down to us all

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Meu quarto é regido por um fluxo estacional como todas as outras coisas da vida que se alteram e mudam, mas apenas no momento certo, regido por pulsos e impulsos que não se refletem na materialidade opaca do dia-dia. são regidos por coisas outras, guardadas longamente por cima-atrás de tudo oclusamente construindo um dia amorfo que planeja jogar tudo mais no lugar ideal entre a fatorização de não agir diante o movimento das coisas e querer uma ordenação perfeita de cada fiapo de cabelo que possa infiltrar-se pelo viés da porta, se hospedando nos meados quebrados dos azulejos novos. tudo isso para colocar em movimento uma progressão continuamente mutável, conjugações precisas, entre um e outro lado de mim que se colocam em jogo no lugar do lar...

tudo isso pra dizer que a preguiça de limpar e a mania de limpeza perfeita combatem entre si eternamente. como dizia heráclito...

rsrsrsrs

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

que vontade de dormir ouvindo Willie Deadwilder...
sono

one more Saint Augustine... in a moment of devaneio

i throw myself on the floor as the little pieces of paper gently ripple
on. i still think of things gone by
as heads the we wore like dylan said
waiting in the cold rain for your mother to come
still listening to the tunes you were playing me as you changed
from one thing to other and i saw
the flaps of coco-birds that fluttered round your head
clean while we waited for the movies
that crammed down your through in nights of passion
silent-
ly weeping and laughing things unread from mouth to mouth and soul to
keep to itself as time of nothing, worth to speak as
people are constantly silent of the things they do
(i blunt a song in all apparent ways)
what could we, but keep clear of sins and time
by little paper lies we hid so well before
the clocks unrambled misshaped auras of your hair
in times of fair forgotten corpses
with daffodils and all those things we wore
before the aging screams of hairs and parted older yells
came out the door
and swimming found that life was loves embrace
in paper made origamis and disgrace
As I lay by the floor…

as i
i dreamed i saw Saint Augustine
smashing doors and running around with peas...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

another cup of ... before the road...

Another crazy day, rain rain chuva pluie e talvez um inseto mais-ou-menos vindo viro um sapo me esquecendo de andar diretamente reto pelo torto vivo ainda olhando como se houvesse algo ali que já não houvesse milimetricamente visto previsto analisado em posição presente para depois penosamente percebendo articular as possíveis distorções, esquecer elas todas e por final instinto notar cada vez que mexe mexe so moveia um novo rumo as coisas mínimas guardadas que desandam por ai.

no fim do dia
um orientador furioso porque seu webmail num abre sabe-se lá aonde e minha genialidade bárbara de querer aproximar uma mesa de computador ao telefone, que apesar de toda brutalidade aparente seria logicamente explicável ao fato que alguém construiu um armário na parede permanentemente prendendo o fio do telefone e encurtando seu alcance previsto... tudo mais seria sem valia ainda se ao puxar a mesa eu não tivesse arrancado a tampa da tomada por via do cabo do computador............ ou seja puxa mesa, vem o computador, seu fio, e a tampa da tomada (agora permanentemente deslocada) juntos... desligando o computador, cortando a conversa com o imeiamente isolado orientador e permitindo que a tomada soltasse um leve brilho (quase estrelar se eu fosse um romântico, mas mais para um curto mesmo já que sou alguma coisa outra um tanto mais pratico do que um poeta romântico do século XIX, não tendo nada contra os românticos [ou os que se dizem românticos] mas apenas pensando mais objetivamente numa situação que envolve tomadas e eletricidade... afinal, levar um choque num prédio em que todos na sala não sabem como reagir a um ser grudado a tomada e muito menos onde fica o disjuntor geral do andar, sem contar o fato de serem pessoas propensas ao pânico, não é uma boa idéia [ou ideia]).


– Capuchino?
– Yes please. (nice day...)